se non podo danzar, non é esta a miña revolución

quarta-feira, 25 de abril de 2007

[confiando na ausencia de receptores
para o acto comunicativo suposto neste caderno electrónico]


herético
digo
posso escrever sobre abril,
a linha poética de rotina
(sonhosilusõesimaginação
gentepovomeninasvelhos
cravosvermelho
gristanques
fuzis calados)

. não apetece
, de abril fica hoje
democracia burguesa, "liberdade" de mercado

a gisberta espancada morta no fundo de um fosso
e pícaros explotados
- também por inditex como em tailândia -
em felgueiras

digo,
pouco a festejar

abril é r-evolução
ou nom é nada

2 comentários:

oko disse...

a min ponme triste saber que foi o que pasou tras abril. onde remataron os caraveis...

com_ramona disse...

nas papeleiras, case que coma sempre. ou se ten coidado, ou murchan e veñen os de sempre a "limpalas"